Hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal, localizada no cérebro, a melatonina é conhecida por regular o ciclo sono-vigília, ajudando a controlar o sono. Além de ser produzida pelo corpo, a melatonina também pode ser sintetizada e vendida como suplemento alimentar.
A dose de 0,21 mg de melatonina é a dose liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercialização como suplemento alimentar no Brasil, considerada segura. Esta também é a quantidade máxima permitida por comprimido ou cápsula em suplementos alimentares no País.
Essa regulamentação foi estabelecida para garantir a segurança dos consumidores, considerando que a melatonina é um hormônio que pode impactar o ciclo sono-vigília. A dosagem de 0,21 mg é suficiente para proporcionar benefícios em alguns casos, especialmente para pessoas mais sensíveis ou que necessitam de uma introdução suave ao uso da melatonina.
No Brasil, nutricionistas não podem prescrever medicamentos, incluindo hormônios. No entanto, a melatonina em forma de suplemento é regulada pela Anvisa como um suplemento alimentar.
Dentro de suas atribuições, nutricionistas podem recomendar a melatonina como suplemento, desde que seja devidamente regulamentada e dentro das diretrizes de prática profissional.
A suplementação da melatonina é frequentemente utilizada para tratar distúrbios do sono, como insônia; e ajudar na regulação do ciclo sono-vigília, especialmente em casos de jet lag ou trabalho em turnos,
Ela também pode ser utilizada em condições relacionadas ao sono, como a síndrome de fase de sono atrasada. Alguns estudos também exploram seu uso potencial em distúrbios de humor, como a depressão sazonal, embora essas aplicações ainda estejam sendo investigadas.