Nascido com dons paranormais para crescer e colaborar com seus semelhantes, cultivando, principalmente, humildade e caridade, nota-se que boa parte dos médiuns sofre de delírios de grandeza. Com exceção dos missionários, o médium é alguém que recebe os dons de vidência, audiência, cura, incorporação, etc, por estar atrasado em sua jornada evolutiva, ensinou Emannuel no livro \”Emannuel\”. Acreditando ser missionário ou um ser especial, perde a noção de si e da realidade e torna-se um fracasso. Recebe críticas com agressividade e afasta quem poderia abrir-lhe os olhos.
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Quem se candidata ao exercício da mediunidade precisa conhecer a conduta e a vida dos médiuns vencedores. Conhecer as dificuldades que passaram e como as superaram. Ter como livros de cabeceira, entre outros, O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec; Nos Domínios da Mediunidade, de André Luis/Chico Xavier; e Mediunismo, de Ramatis/Hercílio Maes.
Desenvolver a mediunidade é um exercício de despertamento, de superação da ignorância. Sem boa vontade para dedicar-se, humildade para ouvir, refletir e corrigir-se, e o exercício da caridade para humanizar-se, a mediunidade será apenas um estorvo a mais na vida do candidato.
Ivone Pereira, médium de \”Memórias de um Suicida\”; Chico Xavier, co-autor de mais de 400 obras, e Divaldo Franco, palestrante de renome mundial, eram pobres e sem formação acadêmica, mas superaram essa barreira com muita leitura, responsabilidade, disciplina, honestidade e amor ao próximo.
Quando o médium fica famoso, mais atenção deve ter com os bajuladores, com elogios, ofertas e mensagens que recebe. Ser criterioso, como o foi Allan Kardec. Chico Xavier nunca recebeu um centavo pelos livros que publicou. Jamais aceitou elogios, e seguiu fielmente o conselho do seu guia, Emannuel: \”Se algum dia eu falar algo em desacordo com Cristo e Allan Kardec, fique com eles e esqueça o que falei\”.
É por estas e outras condutas que Chico Xavier foi um vencedor.
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