A notícia da morte de um médico, aos 34 anos, assustou colegas e a opinião pública na Inglaterra: Carl McQueen, de 34 anos, se enforcou na garagem da casa do avô depois de saber que poderia ser investigado por uma possível falha que culminou com a morte de um de seus pacientes. Segundo publicações locais, o profissional estaria também se sentindo pressionado por brincadeiras de colegas, pelas quais se sentia perseguido.
Casado e pai de duas crianças, o médico teria confidenciado ao supervisor Nicholas Crombie, no ano passado, que estaria insatisfeito com a maneira como vinha sendo tratado por colegas, segundo a BBC. Em um dos episódios, um membro da equipe teria deixado ossos de galinha em seu copo e feito outras “pegadinhas” que irritaram o profissional. Em outra ocasião, o médico teria sido verbalmente ofendido por uma outra pessoa.
Segundo Crombie, ambos concordaram que McQueen deveria se afastar por um tempo, e o profissional voltou ao trabalho tempos depois, primeiramente sob supervisão. O grande problema aconteceu no dia 30 de dezembro, quando um paciente sofreu uma parada cardíaca sob atendimento dele, numa situação que foi considerada pela empresa responsável “um incidente grave”. O profissional tirou a própria vida um dia depois de receber essa informação. Agora, a opinião pública e os órgãos de saúde responsáveis discutem formas de darem mais apoio a médicos.