Sistemáticos é como eram conhecidos os mal-humorados de antigamente. Hoje, sabe-se que os mal-humorados crônicos são pessoas doentes, deprimidas. Vivem sempre a queixar-se; reclamam de tudo e de todos. Porém, como não se consideram doentes, não buscam tratamento e não percebem que contaminam os filhos.
A causa dessa infelicidade vem do inconsciente profundo. São revoltados com a vida atual. Noutras vidas foram ricos, bajulados e abusaram do poder. Hoje, numa condição de resgate, muitos são pobres, feios e, às vezes, têm de amargar a solidão ou viver com familiares agressivos, que também são infelizes.
Se não acordarem para a necessidade de tratamentos, perderão a atual existência. Esta vida de nada lhes valerá. Como ninguém está abandonado, sempre encontrarão, ao longo de suas vidas, pessoas para ajudá-los, alertá-los e, às vezes, tolerá-los.
Uma das marcas do infeliz é a ingratidão, que resulta em agressividade, mesmo com seus beneméritos. A inveja também faz parte de suas jornadas, porque não suportam ver os outros com aquilo que não têm ou não recebem. Como são ingratos, só vêem o que lhes falta e, por isso, são infelizes.
Razão teve o filósofo Huberto Rhoden quando ensinou: \”Se o louco não conscientizar-se de sua loucura, não poderá curar-se\”; e o psiquiatra Jorge Andrea viu, ao longo de sua atividade clínica, que muitos pacientes que não melhoravam com as medicações, recuperavam-se quando aceitavam participar de grupos de ajuda a outros necessitados.
Há 2000 anos, o grande psicólogo Jesus Cristo enunciou a Lei do Mérito: \”O que quiseres receber, faça-o ao teu semelhante\”.
Aprendendo com os grandes mestres
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