Aos 53 anos de idade, a deputada estadual do Maranhão, Mical Damasceno (PSD-MA) parece que foi esquecida no período paleolítico, início do século 20 em alguma caverna de seu estado. Reeleita deputada estadual, a parlamentar quer que a sessão solene destinada a homenagear a família seja acompanhada só pelos parlamentares homens da Assembléia Legislativa do Maranhão (Alema). Mical é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e conquistou seus dois mandatos na sombra do bolsonarismo.
Esta não é a primeira polêmica que a deputada Mical Damasceno se mete. No ano passado ela foi acusada de ser uma das pessoas que participou do ataque ao terreiro de umbanda, “Ilê Axé Oxum Ôpara” com um grupo de pessoas apontadas por promoverem a intolerância religiosa no Maranhão. Neste período a parlamentar foi acusada por promover a intolerância religiosa ao se envolver com dilemas, debates e até agressões em uma sessão com representantes de religiões de matizes negras.
“Vamos ter uma sessão só de machos no dia da família. A mulher tem que entender que ela é submissa ao homem. Ele é o lider da familia. Jesus Cristo é o cabeça da igreja, como o homem é o cabeça da família”, disse Mical. Em nota, a Alema afirmou que a sessão do dia da Família será entre homens e mulheres e que a deputada está equivocada, em usa afirmação como também em tentar polemizar, colocando o tema das saidinhas dos presídiários , recentemente vetadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como um posicionamento absurdo e que não corresponde a realidade dos internos do Brasil.