A relação entre os senadores Major Olímpio, líder do PSL na Casa, e Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está desgastada devido as divergências em torno da CPI da Lava Toga.
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro é contrário à abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do poder Judiciário, especialmente dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma articulação de Flávio para que os parlamentares desistam dessa investigação gerou crise dentro do partido, o que repercutiu e fez com que alguns ameaçassem deixar a legenda. Na sexta-feira passada (14), a senadora de primeiro mandato Selma Arruda, afirmou que vai deixar o PSL e se filiar ao Podemos, por conta das pressões que sofreu para retirar sua assinatura pela criação da CPI da Lava Toga.
De acordo com matéria do Estadão, o próprio Major Olímpio pensou em deixar o partido, após decepções com o governo. Foi convencido por colegas e disse que decidiu ficar e “resistir”.
Apesar de defender a saída de Flávio Bolsonaro do PSL, Olímpio não deve entrar no Conselho de Ética do PSL contra Flávio, pois avaliou que ele não feriu nenhuma regra. \”Só traz muita vergonha a nós\”, completou o senador ainda segundo a reportagem.