Uma das maiores causas de sofrimento após a morte é o desconhecimento do magnetismo produzindo pela mente, em particular pela intenção colocada nas ações, e não nas ações em si. Desta maneira, os que não assassinaram, não roubaram, não estupraram podem ser atraídos para as mesmas regiões de sofrimento dos que praticaram esses tipos de crimes.
- Advertisement -
Nossos pensamentos formam um campo de força em nossa volta, determinando atração, repulsão, acontecimentos e localização geográfica após a morte. Por não conhecerem as leis do magnetismo e não se conhecerem, é que muitas almas revoltam-se e prolongam o sofrimento depurativo a que foram submetidas temporariamente.
A prática dolosa do mal ou a demorada intenção de praticá-lo torna a alma magneticamente pesada, com consequente atração para a região adequada à sua limpeza energética. Assim, existem os vales de sofrimento onde se ajuntam pessoas de forma de pensar semelhante, pela Lei dos Semelhantes.
Na parábola do rico, que se banqueteava todos os dias, e de Lázaro, que comia as migalhas que caíam no chão, o rico não vai para o abismo por ser rico e, nem Lázaro para as regiões paradisíacas por ser pobre. O rico é atraído por ser egoísta e indiferente e, o pobre Lázaro, por manter a dignidade e a bondade no coração.
O médico carioca André Luis relatou seu drama vivido após a morte por intermédio do médium Chico Xavier, no livro “Nosso Lar”. Tendo morrido de câncer e sendo atraído para uma região de suicidas, sofreu por oito anos até ser resgatado. O desprezo pela vida e a agressão contínua ao corpo, com bebidas e comidas, geraram o magnetismo que o igualou aos suicidas, na intenção, e por isso, a sua localização no Vale dos Suicidas.
Homem! Conhece-te a ti mesmo, ensinou Sócrates. Busque o Reino de Deus e sua justiça e tudo o mais será dado de acréscimo, exortou Jesus.
Leia Mais:
- Advertisement -