A coordenação da campanha do deputado Geraldo Magela (PT) ao Senado resolveu atacar o líder nas pesquisas, José Antônio Reguffe (PDT), com a divulgação de uma Nota à Imprensa em que questiona atos da vida pregressa do adversário. Segundo colocado na disputa por uma única vaga, Magela adota a clara estratégia de “desconstruir” o concorrente, que pauta seu discurso pela ética. E é justamente o questionamento entre legalidade e ética o mote dos ataques do petista ao pedetista. O Brasília Capital tentou ouvir Reguffe, mas ele não respondeu às ligações até o momento. A seguir, a integrada nota publicada pela campanha de Magela.
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NOTA À IMPRENSA:
Reguffe censura e esconde a verdade.
O candidato ao Senado, José Antônio Reguffe, vem se valendo de liminares expedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral para fugir do debate e não responder sobre o seu passado e ações como deputado distrital e federal. Usando e abusando de expedientes jurídicos, ele foge da discussão e não responde sobre o mérito de questões que o eleitor do Distrito Federal precisa conhecer.
Brasília precisa saber – e Reguffe não deveria ter motivos para esconder – que:
1) Ele foi funcionário comissionado da liderança do governo Fernando Henrique/ PSDB, ocasião em que integrou a equipe de assessores do então senador José Roberto Arruda.
2) Posteriormente, Reguffe foi nomeado pelo próprio tio, o então senador Sérgio Machado, para atuar no gabinete do parlamentar – em um caso claro de nepotismo. Não se está fazendo juízo de valor sobre a prática legal ou não da prática à época. O fato inegável é que o tio senador contratou – sem concurso – o sobrinho Reguffe.
3) Quando resolveu apresentar um programa de TV que levava o seu próprio nome – “Ideias com Reguffe”, o programa foi apoiado e patrocinado pelo governo Joaquim Roriz.
4) Quando investido do mandato de deputado distrital, Reguffe votou conta a regularização dos templos no Distrito Federal.
5) Também enquanto deputado distrital, ele votou pelo congelamento do salário dos servidores públicos.
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6) Reguffe, já como candidato ao Senado, recebeu a maior parte de suas doações eleitorais do Sr. Guilherme Leal (Natura) e da Sra. Maria Alice Neca Setúbal (Banco Itaú). O Sr. da Natura lhe deu R$ 102 mil e a Sra. do Itaú lhe entregou R$ 130 mil.
Como pode ser comprovado por documentos de acesso público, não há qualquer mentira, injúria, calúnia ou difamação no que foi exposto acima. Somente fatos que não podem ser escondidos do eleitor. Em vez de responder, Reguffe recorre a liminares para calar a verdade.
Brasília, setembro de 2014
COORDENAÇÃO DA CAMPANHA MAGELA SENADOR