Macaco encontrado numa chácara. Foto: Reprodução TV Anhanguera
Uma análise da Universidade de Brasília (UnB) concluiu que o macaco encontrado morto no Novo Gama, cidade do Entorno do DF, terça-feira passada (23), não morreu de febre amarela. Obtido pela TV Globo nesta terça-feira (30), o relatório de necropsia do Laboratório de Patologia Veterinária, no entanto, não diz o motivo da morte – apenas destaca a não contaminação pelo vírus. O documento foi redigido na sexta (26). Ele também descreve as condições do macaco ao chegar para análise. “Observou-se ausência de dentes em maxilas e mandíbula deslocada. A carcaça apresentava moderado a severo grau de autólise (decomposição).”
Para chegar ao resultado sobre a febre amarela, os técnicos coletaram e investigaram fragmentos de fígado, rins e baço. Fragmentos do cérebro, do pulmão e do coração também foram congelados para exames complementares (como o da raiva), que poderão atestar a real causa da morte. De acordo com a Saúde, foram registradas seis ocorrências de morte de macacos em 2018 no DF, e \”todas estão sendo investigadas\”. Apesar disso, a pasta afirma que \”não há surto da doença\” e esclarece que está monitorando o Entorno.
Em caso de morte de macacos, a população deve informar à Vigilância Ambiental pelo número 99269-3673. Nas cidades do Entorno, o cidadão deve acionar a Secretaria de Saúde do município. Especialistas recomendam que o animal não seja manipulado ou retirado do local. Macacos não transmitem febre amarela: são vítimas tanto quanto humanos. Eles são considerados \”aliados\” no combate à doença porque a morte deles pode indicar que há circulação de febre amarela na região.
Fonte: G1