O presidente Luíz Inácio Lula da Silva(PT) colocou o Brasil novamente no radar das grandes potências como um país parceiro comercial, em defesa da paz, do cuidado climático, da soberania, da segurança alimentar mundial e principalmente da luta pelo fim da desigualdade social que impera no mundo.
Lula abriu a 78ª Assembléia Geral da ONU pela oitava vez. Lula deu seu recado para uma seleta platéia de líderes mundiais colocando o Brasil como protagonista das ações para transformar o mundo. Foi uma fala dura, séria e consciente de que o mundo precisa mudar, e que o Brasil tem que se colocar à frente desta mudança. Neste terceiro mandato, Lula quer buscar a conciliação de todos os brasileiros e quer um mundo melhor para todo mundo! Bem ao encontro ao tema da Assembléia que é . “Reconstruir a confiança e reacender a solidariedade global: acelerando ações para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos”.
O presidente brasileiro não teve receio nenhum, em da tribuna da ONU olhar nos olhos de alguns líderes e lembrar que no mundo atual temos uma minoria muito rica, e uma grande parcela dos moradores da terra passando fome ou em situação tão precária que vai dormir sem saber se terá o que comer na manhã seguinte.
“Não é admissível que mais de 40% da população do mundo viva em condições de extrema miséria.. Não é possível que em países como o Brasil, Argentina, da África e até mesmo da Europa tenhamos seres humanos passando necessidades extremas seja pela falta de alimento ou por efeitos de guerras, e situações climáticas”, disse Lula lembrando que os 10 maiores bilionários do mundo tem mais dinheiro do que esses 40% da população mundial.
Lula conclamou todos os países participantes da Assembléia a olharem para a questão climática com mais seriedade. “Há 20 anos, quando fiz o meu primeiro discurso nesta tribuna, o mundo não tinha os problemas climáticos que tem hoje e desde lá eu venho alertando que se as nações ricas do mundo não se atentarem para as mudanças climáticas, todos vamos ter problemas que não nos darão a oportunidade de errarmos outra vez, como estamos errando nesse tema”, disse o O O presidente Lula aproveitou o seu discurso para se solidarizar com as vítimas de enchentes na Líbia, no Rio Grande do Sul e todas as famílias que estão sofrendo com o terremoto que devastou o Marrocos. “Volto à ONU hoje para dizer que mantenho minha inabalável confiança na humanidade. Naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate às nossas portas, destrói nossas casas, nossas cidades, nossos países, mata e impõe perda e sofrimento aos nossos irmãos, sobretudo aos mais pobres”, disse Lula. O presidente encerrou o discurso falando das desigualdade sociais e dos preconceitos que ainda povoam o mundo, contra pobres, negros, indios, mulheres, comunidades LGBTQIA+, quilombolas, e tantas outras minorias que sofrem a opressão das classes dominantes.