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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta terça-feira que é legítimo o pedido feito pelas distribuidoras de um reajuste extraordinário nas tarifas de energia pelas distribuidoras em 2015. Ele afirmou que não existe decisão a respeito, mas admitiu ver com naturalidade a conta, no futuro, ser repassada ao consumidor final.
— É natural o custo ir mais ao consumidor, mas não temos nada sobre isso. Quando o pedido nos for encaminhado formalmente, vamos examiná-lo — disse o ministro, que não permanecerá no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Lobão garantiu que não existe, no horizontes possibilidade de racionamento de energia, como aconteceu no início dos anos 2000. Ele enfatizou que, se as térmicas não fossem acionadas para compensar a falta de chuvas, o país poderia enfrentar problemas de abastecimento.
— O que não se pode é não ter energia elétrica. O custo é lamentável, mas não ter energia é infinitamente pior — disse Lobão.