IML receberá ajuda federal para conseguir identificar mais rápido os corpos dos 56 mortos
Foto: reprodução
Os líderes da rebelião ocorrida em unidades de detenção de Manaus serão retirados do estado do Amazonas e transferidos para presídios federais. Num intervalo de 24 horas, 56 morreram e 184 detentos de quatro unidades de detenção da capital do Amazonas.
Essa foi uma das medidas acertadas entre o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, e o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira.
A Polícia Civil investiga o caso para identificar os líderes. \”A intenção é fazer essa transferência o mais rápido possível\”, disse o ministro. Na tarde de segunda-feira (2), após conversar com o governador, Moraes deslocou-se para Manaus para uma reunião com José Melo de Oliveira.
Solidariedade
Além da transferência dos líderes, ficou acertada uma ajuda ao Instituto Médico Legal (IML) para que as vítimas da chacina sejam identificadas o mais rápido possível.
O ministro viajou a Manaus para prestar solidariedade pessoalmente ao governador e ao povo do Amazonas. \”Vim externar meu apoio e o apoio do presidente Michel Temer. E auxiliar no que for possível\”, disse o ministro.
Recursos
Na semana passada, o Fundo Penitenciário Nacional repassou R$ 1,2 bilhão aos fundos penitenciários estaduais. Cada estado recebeu pouco menos de R$ 45 milhões, cerca de R$ 32 milhões para a construção de novos presídios e cerca de R$ 12 milhões para equipamentos. O governador José Melo de Oliveira usará esses recursos agora para sanar os efeitos dá rebelião. \”É importante destacar a ação do governo para finalmente descontingenciar os recursos do Fundo Penitenciário\”, elogiou o governador.
O ministro informou que este ano serão liberados mais R$ 1,8 bilhão em recursos para o sistema penitenciário.
Fonte: Ministério da Justiça
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