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A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) começou a elaborar o processo de licitação para o término de três estações na Asa Sul (104, 106 e 110 Sul), compra de dez novos trens de Metrô e mais dez para Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Em 60 dias, os editais deverão ser concluídos. A medida será possível graças à aprovação na terça-feira (5), pelo plenário daCâmara Legislativa do DF (CLDF), do Projeto de Lei nº 352/2015, do Poder Executivo, que permite ao governo local contratar empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 737,1 milhões. Desse total, R$ 435 milhões serão destinados ao Metrô.
O PLS nº 352/2015 altera os artigos 1º e 2º da Lei n° 5002/2012, que autorizava o Executivo a contratar o empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas o empréstimo para a ampliação do transporte coletivo sobre trilhos será feito por meio da Caixa Econômica Federal (Caixa), que ofereceu menor exigência de contrapartida financeira. Na prática, será possível contratar financiamentos mais vantajosos. A garantia dada pelo governo é a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).
A proposta havia sido aprovada pela Comissão de Economia Orçamento e Finanças (CEOF) na manhã da terça-feira (5). Por se tratar de projeto de relevante interesse para a população do DF, foi aprovada no mesmo dia, em dois turnos, pelos deputados distritais. O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, comemorou o resultado da aprovação e disse que os parlamentares deixaram divergências políticas de lado e pensaram na população do DF. “Esses recursos são necessários para oferecermos um melhor serviço aos usuários e fundamentais para melhorar a mobilidade urbana de Brasília”, avaliou.
Mais estações
Demanda antiga da população, a assinatura da ordem de serviço das obras de conclusão das estações 104, 106 e 110 Sul está prevista para o segundo semestre deste ano. Entre as intervenções necessárias estão a finalização do acabamento, instalação de equipamento e construção da passarela de pedestres ligando os Eixos W e L. As obras vão durar dois anos e serão feitas com recursos do PAC.
Em relação aos VLTs, serão comprados dez trens para servirem a uma das três linhas previstas em várias vias do DF. São elas: um corredor entre o Sol Nascente, Ceilândia, Taguatinga e Riacho Fundo, com 35 km; outra na área central de Brasília, ligando a Rodoviária à Esplanada dos Ministérios, com dois braços (um para o Cruzeiro/Sudoeste e outro na L4 para UnB); e o VLT W3 Sul-Norte.
Já a compra de dez novos trens para o Metrô custará R$ 231,5 milhões com recursos já previstos no Pacto Mobilidade. Eles são mais modernos do que os 32 existentes. Levarão 24 meses para entrarem em funcionamento, uma vez que a fabricação dura, em média, 18 meses, e os testes, seis meses. A licitação inclui a compra de peças sobressalentes.
Para Marcelo Dourado, a população finalmente poderá diminuir o tempo de espera nas estações. Hoje, no horário de pico, um trem leva 3min30s no tronco (da Central até a estação Águas Claras) e 7min nos ramais (da estação Águas Claras a Ceilândia/Samambaia). Esse tempo diminuirá para 1min30s a 2min no horário de pico no tronco. “De 150 mil usuários/dia, o Metrô vai poder atender 240 mil usuários/dia. Também iremos ampliar o horário de funcionamento do sistema para que mais pessoas possam usar os trens para os momentos de lazer, aos sábados, domingos e feriados”, ressaltou o presidente.
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