Diversas atividades ocuparam os dois sentidos da pista central do Guará II neste domingo (27), quando foi realizada a terceira edição do Rota 156: Guará na Rua. O evento envolveu ações esportivas e culturais até as 17 horas, de forma gratuita.
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Márcio Cavalcante, 46 anos, é morador do Guará e participa do Rota desde a primeira edição. Acompanhado do filho de 7 anos, o servidor público federal aprovou a iniciativa: \”É legal ter o espaço livre para poder trazer as crianças e se divertir\”. Quem também estava no evento com os filhos era a vendedora Viviane Senna, 35 anos. Ao lado do de 2 anos, ela estava atenta a cada movimento de uma roda de capoeira.
Ao longo da avenida, várias atrações chamavam a atenção do público, como o projeto Transitolândia, que é uma escola vivencial de trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF). Um trecho da pista foi utilizado para simular para as crianças o dia a dia de motoristas e pedestres e, com jogos e brincadeiras, ensinar a elas as regras de circulação.
Também houve a exposição de quatro viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Uma delas era equipada com a escada magirus, que alcança até 55 metros de altura. A fila para subir no aparato crescia a cada momento. Tiago Mota, 26 anos, acompanhava do solo a filha de 6 anos, que subiu com uma colega do confeiteiro. \”Eu pensei que ela fosse chegar lá em cima e ficar com medo, chorando, mas está tranquila.\”
A edição de hoje do Rota 156: Guará na Rua contou ainda com contadores de histórias, DJs, oficinas, rampas de skate e ouvidoria da Administração Regional do Guará.
Organizado pelo Coletivo 156, o evento contou com o apoio da administração local e suporte de órgãos do governo. \”É dever do Estado estar em uma atividade que nasce no cerne da população\”, disse o vice-governador de Brasília e administrador da região, Renato Santana.
O nome do evento faz alusão ao número da linha de ônibus Guará-W3 Sul, que passa pela avenida. Já o Coletivo 156 surgiu da reunião de um grupo de moradores da região que decidiu estimular ações culturais no local. \”A ideia é que a comunidade saia do condomínio, de casa, desça dos apartamentos e ocupe a via com cultura\”, ressaltou Hélio Gazu, que faz parte do Coletivo.
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