Até agora, sabe-se que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) teria quatro contas bancárias abertas em seu nome em bancos da Suíça, com a sua família, que somariam US$ 5 milhões; o parlamentar teria sido informado sobre o bloqueio de contas das quais é beneficiário \”há um bom tempo\” por suspeitas sobre a origem do dinheiro movimentado, primeiro pelo banco, e depois, pela Justiça da Suíça
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Investigadores da Lava Jato investigam se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mantinha outras contas no exterior além daquelas já bloqueadas pelas autoridades suíças.
Até agora, sabe-se que ele teria quatro contas bancárias abertas em seu nome em bancos da Suíça com a sua família, que somariam US$ 5 milhões. O bloqueio teria sido feito em função das suspeitas sobre a origem do dinheiro movimentado.
Em uma das contas atribuídas ao deputado aparecem depósitos que teriam sido feitos pelo lobista do PMDB João Augusto Henriques, preso pela Operação Lava Jato no final de setembro. Em delação premiada, Henriques disse ter efetuado pagamento de propina em uma conta na Suíça sem saber que era de Cunha. Ele teria atendido a um pedido do economista Felipe Diniz, filho do deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), falecido em 2009.
Em março, o deputado assegurou aos integrantes da CPI da Petrobras que não mantinha contas fora do Brasil. Se ficar comprovado que Cunha mentiu na CPI, poderá ser cassado. Nesta quinta-feira 1, ele foi questionado sobre o assunto pelo deputado Chico Alencar (Psol-RJ) durante sessão no plenário, mas não respondeu.
Segundo reportagem de Jamil Chade, o parlamentar foi informado sobre o bloqueio de contas das quais é beneficiário \”há um bom tempo\”, primeiro, pelo banco, e depois, pela Justiça da Suíça sobre os motivos do congelamento.
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