A Polícia Federal (PF) afirmou que a 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (10), tem ligação com fraudes que vão além da Petrobras. Existem indícios de irregularidades em contratos publicitários da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Ministério da Saúde.
Sete pessoas foram presas, entre elas três ex-deputados Luiz Argôlo (SDD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (sem partido).
De acordo com a Polícia Federal, uma agência era contratada para execução de contratos de publicidade. Esta agência, que era dirigida por Ricardo Hoffmann – um dos presos desta nova fase – fazia subcontratações de empresas fornecedoras de materiais publicitários. Essas empresas, porém, que não existiam fisicamente e tinham como sócios André e Leon Vargas, irmão do ex-deputado.
A polícia diz que, a princípio, essas irregularidades não têm ligação com o esquema descoberto na Petrobras.
De alguma forma, porém, todos os suspeitos têm ligação com o doleiro Alberto Youssef, apontado como o líder do esquema bilionário de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na estatal.