A Justiça Federal revogou a prorrogação da prisão temporária de Marice Corrêa de Lima, que está presa na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
No despacho, publicado nesta quinta-feira (23), o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, determinou a soltura imediata da investigada, que é cunhada do tesoureiro afastado do PT, João Vaccari Neto. Vaccari também está preso na carceragem da PF.
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O juiz Sérgio Moro afirmou ainda que tem reservado a medida mais drástica, ou seja, a prisão preventiva, apenas aos principais responsáveis pelos esquemas criminosos. Desta forma, diante da suspeita de que Vaccari tenha maior responsabilidade sobre os atos ilícitos, Moro considerou que “não se justificaria a continuidade da prisão preventiva dela, quer preventiva, quer temporária”.
Segundo os procuradores do MPF, Marice ajudou o cunhado a receber valores ilegais da construtora OAS. Além disso, ela seria responsável por depósitos bancários que configurariam lavagem de dinheiro. As supostas irregularidades são apuradas pela Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras e outros órgãos públicos.