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A Justiça Federal condenou a sete anos e seis meses de reclusão o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e outros seis investigados na Operação Lava Jato. Eles foram condenados pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro por desvio de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Responsável pela sentença e pela condução da Lava Jato na Justiça Federal, o juiz Sérgio Moro negou o pedido de perdão judicial feito por Paulo Roberto por causa de sua colaboração com as investigações. No caso do ex-diretor da Petrobras serão descontados os períodos em que ele esteve preso na Polícia Federal e também os seis meses em que está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
Entre os demais condenados está o empresário Márcio Bonilho, do grupo Sanko Sider. De acordo com as investigações da Lava Jato, os custos da refinaria pernambucana saltaram de R$ 2,5 bilhões, em 2009, para R$ 20 bilhões, em 2014. Os condenados poderão recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.