O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, aceitou nesta terça-feira (10) a denúncia contra o ex-senador Gim Argello, preso em abril pela 28ª fase da operação, e outras oito pessoas. Moro, porém, não aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Odebrecht S.A Marcelo Bahia Odebrecht, que havia sido denunciado junto com o ex-senador.
A partir de agora, Gim e os demais viram réus, passando a responder uma ação penal na Justiça Federal por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação.
Veja quem são os réus e os crimes que cada um responde:
-Jorge Afonso Argello (Gim Argello) – ex-senador pelo PTB – corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais, organização criminosa e obstrução à investigação
-Jorge Afonso Argello Junior – filho do ex-senador – corrupção passiva e lavagem de capitais
-Paulo César Roxo Ramos – assessor do ex-senador – corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-Valério Neves Campos – ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal – corrupção passiva, concussão, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-José Aldemário Pinheiro Filho – ex-presidente da construtora OAS – corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-Roberto Zardi Ferreira – diretor de Relações Institucionais da OAS – corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-Dilson de Cerqueira Paiva Filho – executivo ligado à OAS – corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-Ricardo Ribeiro Pessoa – dono da construtora UTC – corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação
-Walmir Pinheiro Santana – ex-diretor financeiro da UTC – corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação
Já a denúncia contra Cláudio Melo Filho, ex-funcionário da Odebrecht, e Marcelo Odebrecht não foi aceita pelo juiz \”por falta de justa causa e sem prejuízo de retomada se surgirem novas provas\”. A denúncia contra os dois era por corrupção ativa, lavagem de capitais e obstrução à investigação.
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