O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, aceitou nova denúncia contra quatro executivos da Odebrecht e dois ex-funcionários da Petrobras por irregularidades em oito contratos firmados pela empresa com a estatal. Os seis réus já são alvo de outras ações geradas pela Operação Lava-Jato e dois deles, Renato Duque e Pedro Barusco, foram inclusive condenados. Ao aceitar a denúncia, Moro determinou nova prisão preventiva do presidente da holding Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e dois de seus executivos, Rogério Araújo e Márcio Faria. Também teve a preventiva decretada o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
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Esta é a terceira prisão preventiva de Marcelo Odebrecht decretada por Moro. Dos seis réus da nova ação, apenas César Ramos Rocha, funcionário da empreiteira, e Pedro Barusco, ex-gerente da estatal e delator na Operação Lava-Jato, não tiveram nova prisão preventiva decretada.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) na última sexta-feira, a nova ação envolve propinas de R$ 137 milhões em obras da Petrobras no Rio de Janeiro, na Bahia e no Espírito Santo.
Ao justificar o decreto de novas prisões preventivas, Moro lembrou que na última sexta-feira o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão cautelar decretada por ele contra um dos executivos da Odebrecht, Alexandrino Alencar. Por isso, afirmou, ao decidir pelas novas preventivas, que levou em conta os \”limites de fundamentação impostos pela liminar concedida\”.
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