A Polícia Federal voltou a investigar a JBS. Os agentes foram até a sede do grupo, em São Paulo, atrás de documentos que podem comprovar uso de informações privilegiadas sobre as delações dos executivos da empresa na Procuradoria-Geral da República (PGR).
A suspeita é de que, sabendo que a revelação da delação mexeria com o mercado, os controladores do grupo se articularam para ganhar dinheiro, comprando dólares e se desfazendo de ações que, sabidamente, perderiam valor nas horas seguintes.
Esta é a primeira etapa da operação e cumpre apenas mandatos de busca e apreensão. O procurador-geral Rodrigo Janot foi quem abriu inquérito.
Se comprovadas as suspeitas, os empresários podem ser presos, uma vez que eventuais crimes cometidos nos negócios feitos às vésperas da delação não estariam abarcados no acordo de colaboração.