O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nesta segunda-feira (31). O mineiro é acusado de receber R$ 2 milhões em propina do grupo J&F, de Joesley Batista. Os pedidos anteriores de Janot foram rejeitados pelo Supremo Tribunal Federal, em decisão monocrática de Marco Aurélio Mello. A Primeira Turma ainda julgará a ação.
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, determinou que Aécio fosse afastado do exercício do mandato em maio. Na ocasião, no entanto, negou o pedido de prisão. O caso mudou de relator e Marco Aurélio assumiu. No mês seguinte, o juiz aceitou pedido de recurso da defesa e devolveu os poderes políticos do parlamentar, além de negar novo pedido de prisão.
Aécio ainda foi teve o seu passaporte devolvido, foi autorizado a se ausentar do Brasil e manter contato com outros investigados da Lava Jato.