Janja e Dino: Primeira-dama organiza o evento e Flávio Dino garante a segurança- Foto: Reprodução Redes Sociais
Aliados do novo presidente – à frente a futura primeira-dama Janja – preparam na Esplanada dos Ministérios uma grande festa para a posse. Está prevista uma série de shows de artistas nacionais durante todo o dia 1º, antes e depois da solenidade oficial de posse do presidente. Mas não se descuidam da segurança do público e das autoridades, especialmente de Lula.
Indicado ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ex-governador do Maranhão, tomou a frente das ações, mobilizando forças nacionais e locais. Reuniu-se com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), na terça (27), que colocou à disposição todo o efetivo das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. Ibaneis ainda se disponibilizou a procurar o Exército, para desmontar o acampamento dos extremistas no Quartel General no Setor Militar Urbano.
No último fim de semana, a situação agravou-se com a tentativa de terrorismo nos arredores do Aeroporto de Brasília. O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso e confessou participação na organização do atentado, que explodiria um caminhão carregado de combustível. Ele admitiu, também, que estava presente no ato do dia 12.
Na quarta-feira (28), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a proibição do porte de armas em todo o DF até a segunda-feira (2), inclusive por pessoas que possuem autorização, como os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs).
Na quinta (29), o STF expediu 21 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão de extremistas que participaram do vandalismo do dia 12. Além do DF, a “Operação Nero” cumpriu mandados em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.
Pacificação
“Aguardamos novas operações até a data da posse para que possamos desmobilizar esses movimentos. Temos consciência de que o Exército vem cuidando disso diariamente, desmontando os acampamentos, para trazer mais tranquilidade. Não só para o momento da posse, mas para os próximos quatro anos. Não consideramos como movimento legítimo o que vem acontecendo. Queremos ter a pacificação da nossa cidade e do País”, afirmou Ibaneis.