Reportagem da revista IstoÉ desta semana sobre os bastidores da presidência da República afirma ter descoberto uma \”uma assombrosa malha de práticas criminosas que já levaram no Brasil, legal e legitimamente, à abertura de processos de impeachment do mais alto mandatário da Nação\”
Assinado pelo jornalista Germano Oliveira, o texto também aponta \”a manutenção de uma poderosa rede de milicianos digitais operados diretamente pelo Planalto, promíscuo fato que joga na marginalidade a República brasileira, transformando-a em republiqueta de fundo de quintal\”. \”Ou, melhor: fazendo da República uma associação criminosa de milicianos\”.
A \”quadrilha digital\”, termo usado na reportagem, seria chefiada por Dudu Guimarães, assessor parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). \”Dudu é o responsável pelo falso perfil Snapnaro, e há outros perfis, igualmente falsos, comandados pelos Bolsonaro – como Bolsofeios, Bolsonéas e Pavão Misterioso\”.
O grupo é coordenador pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) e pelo assessor internacional da Presidência do Brasil, Filipe Martins. Também é formado por três funcionários públicos
que operam na criação de notícias favoráveis ao presidente da República. Mas eles também produzem fake news e dossiês contra desafetos de dentro e de fora do governo. São eles: Tércio Arnaud Tomaz, José Mateus Salles Gomes e Mateus Matos.