A Organização das Nações Unidas (ONU) errou ao criar o estado de Israel e não criar o estado da Palestina. Omissão também é crime. “Quem pode fazer o bem e não faz, cria débito. E todo débito gera sofrimento”, ensinou o filósofo Huberto Rhoden.
Só o amor anula o ódio. Só a educação dissipa as trevas da ignorância. Fora da educação e da colaboração não há solução. A função do superior (mais condição) é elevar o inferior (menos condição), ensinou Mestre Emmanuel.
Não obstante, Israel acha que pode trazer paz à região usando apenas de violência. Mas, historicamente, é muito claro que “sem o azeite da cooperação a máquina da vida não funciona”.
Insensatamente, autoridades de Israel afirmam que vão invadir Gaza para impor um governo. Isto já foi feito e não deu certo. Só funcionaria se levarem progresso aos palestinos.
Se a ideia for somente o uso da força para eliminar o Hamas, além de não terem resultado, ainda terão de arcar com a desaprovação do mundo, já manifestada em várias localidades, devido ao efeito colateral nos inocentes que são atingidos.
“Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber…”, ensinou o Apóstolo Paulo em Romanos 12.20. O bem anula o mal de acordo com a qualidade do bem feito. Vivemos em sociedade e precisamos uns dos outros. “Mãos que ajudam são mais sagradas que lábios que oram”, ensinou Madre Tereza.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar…”.
Muitos judeus e palestinos são amigos na infância e depois aprendem a odiar com os adultos. Este mais de meio século da existência de Israel, sem paz, mostrou que a violência não é o caminho para quem se sente injustiçado, principalmente para os seguidores de Maomé, cuja justiça é o bem mais precioso.
“As experiências dolorosas criam uma espécie de cegueira que nos impede de enxergar a luz, mas ela está sempre disponível aos que anseiam construir para si uma nova realidade”.