Um dia após o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, ter alertado para uma\”ofensiva prolongada\” em Gaza, o território palestino enfrenta nesta terça-feira (29) um de seus piores bombardeios em 22 dias de conflito.
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De acordo com fontes palestinas da ONU, mais de 110 palestinos, a maioria civis, morreram nas últimas 24 horas, ultrapassando 1.100 desde 8 de julho. Até ontem, 229 crianças haviam sido mortas.
Segundo o canal de notícias americano NBC, Israel realizou 76 ataques entre a noite de segunda-feira (28) e a manhã desta terça-feira (29), um dos mais intensos bombardeios desde que a ofensiva do país teve início na faixa de Gaza.
Um porto, um campo de refugiados, quatro mesquitas e a casa do líder do Hamasforam atingidos. Segundo o Exército israelense, armas estavam escondidas nas mesquitas.
Ainda segundo a ONU, moradores de 40% de Gaza receberam alerta para que deixassem suas casas nesta terça. Ao todo, 182.604 pessoas (10% da população da faixa) já estão refugiados em 82 abrigos da UNWRA.
Do lado israelense, as mortes também aumentaram, com 10 soldados mortos nas últimas 24 horas — um total de 53 militares desde o início do conflito, ao lado de 2 civis e um tailandês.