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Mesmo atrás das grades, gerentes do PCC — que em Brasília recebeu o nome de PLD (Paz, Liberdade e Direito) — davam ordens a subordinados livres sobre como deveria ser a atuação deles nas ruas de várias regiões administrativas do DF. A ação da Deco, em parceria com a Polícia Civil de Goiás, tem por objetivo impedir a expansão do grupo na capital do país, além de de evitar rebeliões, fugas e ataques a servidores do sistema prisional.
Além da operação dos presídios, a Deco pediu o bloqueio de contas usadas pela facção para fazer girar o dinheiro da quadrilha. A investigação aponta ainda que, apesar da distância, o líder máximo do PCC no Brasil, Marcos Willians Camacho, o Marcola — que cumpre pena na Penitenciária de Presidente Venceslau, em São Paulo — dá a palavra final sobre decisões do bando no DF. Em setembro de 2012, oCorreio publicou reportagem mostrando que a Subsecretaria do Sistema Prisional do DF (Sesipe) mantinha constante monitoramento sobre integrantes do PCC detidos no Complexo Penitenciário da Papuda.
Marcola liderou rebelião no DF
Marcola esteve preso na Papuda entre 2001 e 2002 e, apenas três dias depois de deixar o Pavilhão de Segurança Máxima (PSM), arregimentou um exército de homens, delegou funções e deflagrou a última e maior rebelião da Papuda. Na ocasião, dois presos morreram carbonizados.