A carestia já bateu em 8,47% em um ano e a energia elétrica mais uma vez foi a principal vilã da inflação, com alta de 2,77% em maio e aumento médio de 58,47% em 12 meses. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado na manhã desta quarta-feira (10/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica apresentou variação de 0,74% e ficou 0,03 ponto percentual acima da taxa de abril (0,71%).
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O índice que mede a inflação oficial do país acumulou 5,34% neste ano, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 3,33%. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,47%, mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores, quando ficou em 8,17%. Em maio de 2014, o IPCA havia registrado taxa de 0,46%.
Com alta de 2,77% em maio, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individual, responsável por 0,11 ponto percentual (p.p.) do índice do mês. Um dos principais itens na despesa das famílias, a conta de luz tem participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%.
Apenas neste ano, o aumento das faturas de energia já está em 41,94% em média, enquanto nos últimos 12 meses as contas estão 58,47% mais caras. Em Brasília, o aumento médio em 2015 ficou em 36,27% e, em 12 meses, 56,94%.
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