Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

colaboradores, Tecnologia

Indústria brasileira já se prepara para as profissões moldadas pela inteligência artificial

  • Tersandro Vilela
  • 06/11/2025
  • 14:00

Compartilhe:

Imagem: IA

Tersandro Vilela (*)

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa futurista para se tornar um vetor de transformação real no mercado de trabalho brasileiro. Um estudo do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta 16 profissões emergentes que devem ganhar força até 2035, impulsionadas por tecnologias como machine learning, internet industrial das coisas, realidade aumentada, manufatura aditiva e blockchain.

O levantamento identifica oito ocupações de nível técnico e oito de nível superior, todas relacionadas à digitalização dos processos industriais e à integração entre humanos e máquinas inteligentes.

Profissões de nível técnico

  • Técnico em microrredes e energias renováveis: projeta e opera sistemas locais de energia limpa, com foco em eficiência e sustentabilidade.
  • Técnico em cibersegurança industrial: protege dados, redes e processos automatizados contra ataques cibernéticos.
  • Técnico em manufatura aditiva (impressão 3D): especializado na criação de peças e protótipos usando impressão tridimensional.
  • Técnico em manutenção preditiva: utiliza sensores e IA para prever falhas e reduzir paradas em equipamentos industriais.
  • Técnico em internet industrial das coisas (IIoT) e conectividade industrial: garante a comunicação e integração entre máquinas e sistemas inteligentes.
  • Técnico em operação de robôs e drones autônomos: supervisiona e programa dispositivos automatizados para tarefas logísticas e produtivas.
  • Técnico em realidade aumentada e virtual (RA/RV): desenvolve experiências imersivas aplicadas ao treinamento e à simulação de processos industriais.
  • Técnico em sensoriamento remoto e geotecnologias: monitora ambientes e cadeias logísticas por meio de dados espaciais e imagens de satélite.

Profissões de nível superior

  • Gerente de inovação aberta e colaborativa: articula parcerias entre empresas, startups e universidades para desenvolver novas soluções tecnológicas.
  • Gestor de sustentabilidade e economia circular: integra práticas ambientais aos processos produtivos, promovendo o uso eficiente de recursos.
  • Especialista em gêmeos digitais e modelagem virtual: cria réplicas digitais de sistemas físicos para testar e otimizar operações industriais.
  • Especialista em governança algorítmica e ética digital: assegura transparência, equidade e responsabilidade no uso de algoritmos e dados.
  • Cientista de dados industrial: transforma grandes volumes de dados em estratégias de eficiência e inovação produtiva.
  • Engenheiro de machine learning e IA industrial: desenvolve e aplica algoritmos para controle de processos e melhoria da qualidade.
  • Engenheiro de edge computing: processa informações na borda das redes para reduzir latência e aumentar a agilidade das operações.
  • Arquiteto de soluções blockchain para cadeia de suprimentos: aplica registros digitais seguros à rastreabilidade e à confiabilidade das transações industriais.

Segundo a CNI, essas ocupações representam a convergência entre a indústria tradicional e o universo digital. As linhas de produção inteligentes exigirão profissionais capazes de traduzir dados em estratégias, monitorar sistemas complexos e garantir o uso ético da tecnologia. “Não se trata apenas de aprender a operar máquinas, mas de entender a lógica que as move”, destaca o relatório.

A transição, no entanto, traz desafios. Funções repetitivas e de baixa qualificação tendem a ser substituídas por sistemas automatizados, exigindo políticas robustas de requalificação profissional. Para a entidade, o futuro da indústria brasileira depende da capacidade de formar talentos híbridos, com domínio técnico, visão analítica e senso ético.

Em um cenário global marcado pela digitalização acelerada, o Brasil tenta ocupar seu espaço apostando em capital humano e inovação. O emprego do futuro, conclui o estudo, será menos sobre apertar botões e mais sobre programar o amanhã.

Compartilhe essa notícia:

Picture of Tersandro Vilela

Tersandro Vilela

Jornalista pós-graduado em Filosofia, especialista em Liderança: gestão, resultados e engajamento e mestrando em Inovação, Comunicação e Economia Criativa

Colunas

Orlando Pontes

“A revolução virá da periferia, da cultura, da música”

Caroline Romeiro

Novo Marco de Sistemas Alimentares e Clima

José Matos

A escada da vida

Júlio Miragaya

5 de dezembro de 1941: a virada na 2ª Guerra Mundial

Tesandro Vilela

IA generativa muda hábitos digitais na América Latina

Júlio Pontes

Ibaneis: “investimos quase R$ 1 bi em Taguatinga”

Últimas Notícias

Um reajuste, vários pais

4 de dezembro de 2025

INSS faz mutirão de perícias no DF

4 de dezembro de 2025

Ibaneis: “investimos quase R$ 1 bi em Taguatinga”

4 de dezembro de 2025

Presidiários ajudam na limpeza após temporal em Águas Lindas

4 de dezembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.