Na manhã desta quarta-feira (10), o governador Ibaneis Rocha esteve na Casa da Mulher Brasileira em companhia da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves e da secretária da Mulher no DF, Ericka Filippelli. O complexo, que foi inaugurado há quase 4 anos, está com graves problemas estruturais. Apenas parte do prédio passará por reformas para reabertura das atividades.
“Aqui o atendimento será parcial e para ajudar vamos criar outros pontos de apoio nas estações do Metrô”, explica o governador Ibaneis. No local, a intenção é abrigar parte dos serviços de atendimento psicológico e acolhimento. Já nas estações do metrô seriam levados os atendimentos da Polícia Civil, Defensoria Pública, Ministério Público, entre outros.
Para a reforma da Casa da Mulher, o governador informou que a Secretaria da Mulher tem no orçamento R$ 14 milhões em recursos enviados pelo Governo Federal. “Infelizmente, tinha o dinheiro mas não fizeram nada. Já dei a determinação para o secretário de Obras e a secretária Ericka para iniciar as obras emergenciais. Por que nossa intenção é atender mais rápido e de forma prioritária essas mulheres”, afirmou Ibaneis ao lamentar os altos índices de violência doméstica registrados no DF.
Ex-presidente da Ordem dos Advogados do DF, o governador disse que a gestão dele vai se concentrar em combater a impunidade nesses casos de violência. “Ontem mesmo firmamos um convênio entre a SEJUS e a Defensoria Pública para reforçar o atendimento jurídico do Próvitima. Para mim esses crimes deveriam ser considerados hediondos. Não podem ficar sem punição”, explicou.
Secretária da Mulher, Ericka Filippelli, informou que estuda a construção de outras unidades da Casa da Mulher. “É determinação do governador levarmos essas unidades para as cidades. Ele mesmo sugeriu iniciarmos por Ceilândia e Planaltina. Estamos avaliando tudo isto, para viabilizar o quanto antes”, afirmou.
Ela informou que a proposta é integrar todos os serviços nas unidades. “Nossa intenção é evitar aquela rota crítica para quem já enfrenta a violência. Aqui, elas serão atendidas com apoio da justiça, do Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil, assistência psicossocial, acolhimento aos filhos e também capacitação profissional para que possa reconstruir a vida delas”, enumerou.