Na manhã desta quinta-feira (18), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, inaugurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Riacho Fundo II. Em conversa com jornalistas, o governador também adiantou planos da saúde para o próximo ano.
“O projeto pra 2022 é chegar a mais 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS) no DF e está em estudo dentro do governo a construção de mais um hospital na região Centro-Sul, mais especificamente no Guará”, afirmou.
Ibaneis não deu mais informações sobre o planejamento, apenas citou que sua equipe faz estudos técnicos e financeiros para a construção do novo hospital. “Hospital de referência”, disse o governador sobre o porte da unidade de saúde.
As informações são do Jornal de Brasília.
Riacho Fundo II
Durante seu discurso no evento de inauguração da UPA, Ibaneis Rocha disse que o Riacho Fundo II é muito grande para não ter nenhum equipamento público. “Pouquíssimas cidades do Brasil tem 100 mil habitantes e nenhum equipamento público […] Era uma cidade que não tinha um posto de gasolina […] Estamos transformando uma cidade dormitório em uma cidade moradia […] a UPA tem capacidade de atender 4 mil pessoas por mês”, afirmou.
A UPA do Riacho Fundo II é a quarta entregue na gestão de Ibaneis. As demais, já em funcionamento, ficam no Paranoá, em Ceilândia e no Gama. “Essa é a quarta que entregamos, ainda faltam 3 que serão em Brazlândia, Vicente Pires e Planaltina”, disse Ibaneis Rocha.
Iges-DF
As UPAs são administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Presente no evento, o presidente Gislei Morais falou sobre a capacidade de atendimento do equipamento entregue e garantiu que médicos, insumos e profissionais da saúde não faltarão. “A UPA está funcional, tem um planejamento muito bem feito, basta comparar com as antigas. Temos aparelhos e laboratórios sendo oferecidos para a sociedade […] É uma etapa que vencemos, a entrega. Não podemos deixar faltar insumos e médicos”, disse o general.
Também presente na cerimônia, o Secretário de Saúde do DF, general Pafiadache, trouxe números e explicou os próximos passos na gestão da saúde na capital. “Tínhamos 6 UPA no início de 2019, já estamos com 10 e vamos chegar a 13 até final do ano. Junto com as UPAs temos as UBSs que ajudam a fazer a cobertura da saúde, já estamos em torno de 80% de cobertura da saúde no DF […] A atenção primária é fundamental, isso vai descomprimir os grandes hospitais”, afirmou.