O Governo do Distrito Federal estuda a pauta de reivindicações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, mas já prometeu às duas corporações que irá levar o pleito das categorias ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana.
O reajuste de 37,5% e a incorporação do auxílio-moradia ao salário irá causar um impacto de R$ 2 bilhões nos cofres públicos de 2019 a 2022. A Assessoria de Imprensa da Casa Civil informou ao Brasília Capital, nesta quinta-feira (14), que o GDF ainda estuda a pauta de reivindicações.
Para materializar esse reajuste, o governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende regulamentar a aplicação do Fundo Constitucional do DF. Com isso, também busca evitar atritos com o Tribunal de Contas da União (TCU).
“Há dois meses estamos trabalhando com a Presidência da República a regulamentação do Fundo Constitucional para termos segurança na hora de aplicar o reajuste da Polícia Civil, da PM e do Corpo de Bombeiros. Mas a nossa intenção é concluir isso no menor prazo possível”, disse o governador.
O presidente da República não recebeu o representante do GDF nesta semana porque está envolvido com a agenda da 11ª Reunião de Cúpula do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ele também adiou o encontro com os militares.
A entrega da proposta de aumento salarial será entregue no Palácio do Planalto na próxima semana. A categoria centra suas reivindicações na equidade dos salários líquidos, que deve ser mantida. Isso significa que, no salário líquido, o coronel da PM irá ganhar o mesmo valor salarial de um delegado da Polícia Civil.
O governador aguarda a conclusão dos estudos de impactos relacionados ao aumento das Secretarias de Economia e de Segurança. Ao receber a pauta, o GDF pretendia finalizar a proposta e encaminhá-la, imediatamente, ao governo federal.