Cinco novos viadutos serão construídas em Brasília. São eles: no Riacho Fundo I, Sudoeste, Jardim Botânico, Itapoã e Recanto das Emas – esses dois últimos são promessas de campanha. O governo já prepara o lançamento dos editais. “Designei uma equipe de engenharia para concluir todos os editais. Vamos deixar tudo pronto e, assim que as emendas parlamentares forem liberadas, tocamos a obra”, previu. Ele ainda afirmou que o governo está concluindo a licitação para a reforma de dois viadutos na avenida N2.
O anúncio foi feito durante visita aos viadutos do Bragueto e da Galeria dos Estados, dois que constam do relatório do Tribunal de Contas do DF (TCDF), para verificar a real situação das obras de arte. De acordo com os laudos, o diagnóstico apontado pela Corte para os demais viadutos é praticamente o mesmo. Diante disso, o chefe do Executivo anunciou o início de obras que possam ser realizadas pela Novacap e DER e mais a construção de cinco novos viadutos, sendo que dois estão com a licitação praticamente pronta.
“A condição dos viadutos já é de conhecimento dos engenheiros. Já me passaram a situação, agora é hora de tocar as obras”, afirmou Ibaneis. De imediato, começarão a ser feitas obras de recuperação das lajes, recuperação de guarda-corpo, selamento de trincas, entre outras intervenções. É um trabalho de manutenção que independe de licitação, porque pode ser realizado de forma direta pelos órgãos.
O governador disse ainda que o projeto é revitalizar a Galeria dos Estados como um todo, levando modernidade e acessibilidade. “Queremos transformar a galeria em um espaço que a população tenha orgulho e que não seja só um ponto de passagem e acesso ao trabalho, mas que se torne mais um endereço de visitação e lazer da cidade”, afirmou.
GDF quer ocupar o Centrad
Ibaneis disse que vai assumir o prédio do Centrad, em Taguatinga, nos próximos meses. No entanto, o conteúdo do contrato firmado com as empresas do consórcio, formado pela Via Engenharia e Odebrecht, será debatido na justiça. “Tenho consciência de que o valor que está sendo cobrado pelas construtoras é indevido. Se quiserem fazer o acordo e, estamos fazendo esse acordo com a Caixa Econômica Federal, vamos negociar”, condicionou.
Para o governador a negociação é o melhor caminho. “Será bom para todos. Eles resolvem o problema deles, porque já estão no prejuízo, e o governo passa a pagar dentro da proposta que fizemos: preço acordado, 24 meses de carência no pagamento e taxa de juros reduzida”, explicou.