Após vinte anos paralisada, a construção do Hospital Estadual de Águas Lindas foi retomada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e a obra será entregue aos moradores em 2024. A Secretaria de Saúde do governo de Goiás avalia que 86% dos serviços já foram executados e, em breve, a unidade vai se juntar aos hospitais estaduais de Formosa e de Luziânia para ampliar o atendimento à população do Entorno do Distrito Federal.
A unidade vai beneficiar 1,2 milhão de moradores da macrorregião Nordeste de Goiás, composta por 31 municípios. O hospital tem 164 leitos e uma maternidade. Dos 40 leitos de terapia intensiva (UTI), 20 serão destinados a bebês e crianças. Os pacientes também poderão fazer exames de tomografia, ressonância magnética, raio-X e ultrassom. Águas Lindas passará a contar com bancos de sangue e de leite.
O governo de Goiás já investiu mais de R$ 87 milhões do Tesouro Estadual no hospital de Águas Lindas. “Nós triplicamos o tamanho deste hospital”, lembrou Caiado durante uma visita técnica no final de 2023, citando mudanças no projeto inicial.
Com 15 mil metros quadrados de área construída, a unidade tem 18 blocos que incluem recepção, ambulatório, enfermarias, emergência, UTI adulta e infantil, refeitório, auditório, sala de classificação de risco, banco de sangue, banco de leite e centro cirúrgico.
Regionalização
“O Hospital é muito importante para a política de regionalização implementada em 2019”, complementa o secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio. “Em 2019, quando o governador Caiado assumiu, nós contávamos com 189 leitos de UTI concentrados basicamente em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. Agora, são quase mil leitos em todo o estado”, enumera.
Hospital Estadual de Águas Lindas vai exercer o perfil geral de média e alta complexidade, com entradas de pacientes referenciadas pelo Complexo Regulador Estadual. Com esse objetivo, uma comissão da Secretaria de Saúde de Goiás realizou, em dezembro, uma visita técnica minuciosa ao local avaliar as propostas técnicas apresentadas pelas organizações sociais civis (OSCs) interessadas em administrar a unidade.