Uma mulher de 33 anos foi abordada por um homem armado, no momento em que entrava na garagem de casa, no condomínio Estância Quintas da Alvorada, no Lago Sul. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito mandou a vítima ficar em silêncio e entrar na residência. Um segundo suspeito, armado com um facão, já estava dentro do imóvel e ameaçava a mãe da vítima, uma idosa de 62 anos; duas crianças, de 10 e 13 anos; e a empregada da casa. O crime ocorreu por volta das 16h30 dessa terça-feira (13/5).
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Segundo a polícia, a dupla exigiu dinheiro da dona da casa. Para pressioná-la, os assaltantes amarraram a idosa e a empregada com faixas de Karatê – as duas e as crianças foram trancadas dentro da dispensa. Depois, os suspeitos e a mulher entraram no carro da família, um Peugeot Escapade, e seguiram em direção a Unaí (MG). Dentro do veículo havia quatro aparelhos televisores que os suspeitos roubaram da casa.
A dupla abandonou a mulher no Balão do Solar de Brasília, na DF-001. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos informaram à vítima que abandonariam o veículo no Jardim ABC (GO), depois de duas horas. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso. O carro ainda não foi recuperado e ninguém foi preso até o momento.
Segurança
De acordo com a superintendente do condomínio, Andréa Veloso Cabral, a idosa conseguiu ligar para a segurança do local durante o assalto. Ao se dirigir à residência da vítima, um dos vigilantes do condomínio teria passado pelo carro que os suspeitos usaram na fuga. Segundo Andrea, os suspeitos conseguiram escapar do condomínio porque a dona da casa estava dirigindo o veículo.
Segundo Andréa, o condomínio deveria ser fechado, mas os alambrados, muros, cercas e guaritas foram derrubados em março deste ano, durante uma operação da Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social do Distrito Federal (Seops). \”Estamos totalmente expostos à violência urbana. O nosso condomínio é residencial. Estamos à mercê da violência, por conta dessa atitude do governo de derrubar, de forma arbitrária\”, os muros\”.
Segundo a superintendente, o condomínio está em processo de regularização há 20 anos. Andrea explicou que o local tem toda a documentação para ser regularizado. Contudo, não houve avanços nas negociações. O Correio entrou em contato com a Seops, que não se manifestou até a publicação deste texto.