A polícia indiciou por violação sexual mediante fraude o médico cubano de 45 anos integrante da equipe daquele país que chegou no início do ano para trabalhar pelo programa Federal Mais Médicos.
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Ele é suspeito de abusar sexualmente de quatro pacientes grávidas em um posto de Luziânia, cidade do Entorno do Distrito Federal, no mês passado.
De acordo com a chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Luziânia, Dilamar de Castro, o clínico-geral \”aproveitou-se de sua condição profissional para cometer os crimes\”. \”Vou encaminhar amanhã (hoje) o inquérito ao Ministério Público, que pode recomendar ou não sua prisão\”, ressalta.
Corpo de delito
O médico continua suspenso de suas atividades pelo Ministério da Saúde. Se for condenado, pode pegar até seis anos de prisão.
Em maio, por orientação de uma enfermeira, as vítimas contaram à polícia que o homem cometeu atos libidinosos durante as consultas. Todas as vítimas foram submetidas a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).
Em dois depoimentos dados à polícia, o médico se contradisse. Primeiro, explicou que os “apalpes” eram necessários porque faltava material na unidade. Depois, negou. A negativa ocorreu porque a polícia verificou que a declaração do médico sobre falta de material hospitalar não procedia.
Lançado no ano passado, o Programa Mais Médicos foi formado por profissionais brasileiros e estrangeiros com o objetivo de atender a população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas.