Ir para o conteúdo
Facebook X-twitter Instagram
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Entorno
  • Pelaí
  • Versão impressa

Geral

Hoje a Argentina não chora, mas sorri

  • Júlio Miragaya
  • 20/12/2022
  • 17:40

Compartilhe:

Seleção da Argentina vencedora da Copa do Mundo no Catar - Foto: Reprodução FIFA

Júlio Miragaya (*)

Termina com o título da seleção argentina a 22ª Copa do Mundo, realizada no Catar. A Copa de 2022 foi, certamente, a mais permeada de absurdos, como as restrições à participação de mulheres e pessoas LGBT e o tratamento dispensado pela ditadura do emir Al-Thani à massa de trabalhadores imigrantes. Mas teve, provavelmente, a mais emocionante final da história. Festa em Buenos Aires e em todo o território argentino e tristeza na França.

Por aqui, os brasileiros se dividiram, parte torcendo pelo vizinho sul-americano, para quebrar a hegemonia europeia, que vinha desde 2006, e parte torcendo contra, mesmo sem nutrir muitas simpatias pela França, que nos derrotou na final de 1998 e nos eliminou em 1986 e 2006. Mas como se sente exatamente o torcedor brasileiro após o quinto insucesso consecutivo em Copas? Qual o seu sentimento?

Não há como não lembrar do cântico provocativo entoado pelos Hermanos na Copa no Brasil em 2014: “Brasil, decime qué se siente”(Brasil, me diga o que sente), lembrando o gol de Cannigia em passe genial de Maradona, que eliminou o Brasil em 1990, e as frequentes comparações entre Maradona e Pelé.

Para entender este sentimento, devemos começar por uma breve retrospectiva do desempenho do futebol brasileiro. Após a frustração em 1950, com a incrível derrota para o Uruguai no “Maracanazo”, o Brasil venceu três das quatro Copas realizadas de 1958 a 1970, período da brilhante geração de Pelé, Garrincha, Tostão & Cia, estabelecendo o sentimento de que aqui se jogava o melhor futebol do planeta. Ocorre que, após aquela geração, seguiram-se 24 anos de frustrações, período de hegemonia da Alemanha, com seu futebol pragmático, e da Argentina, comandada pelo gênio de Maradona.

A autoestima do torcedor brasileiro voltou a pulsar em 1994, estendendo-se até 2002, com a obtenção de dois títulos e de um vice-campeonato, campanhas capitaneadas pela geração de Romário, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. Mas, a partir de então, voltaram as frustrações, e em cinco Copas consecutivas o Brasil foi eliminado nas quartas de final em quatro, e na que avançou para a semifinal, sofreu a maior derrota de sua história, o 7 a 1 para a Alemanha.

O fato é que não se ganha uma copa do mundo apenas com futebol de qualidade. Trata-se de uma competição de tiro curto, onde fatores como concentração, determinação e equilíbrio emocional contam muito. Quanto à seleção brasileira nesta copa, à parte as notórias limitações técnicas de vários jogadores e os crassos erros táticos, o que se questiona é a reduzida concentração e determinação da equipe comandada por Neymar, mais focada em ensaios de dancinhas, pinturas de cabelo e em ostentar seus ganhos milionários em jantares reluzentes.

Trata-se de ter foco, de entender que se busca um objetivo. E isto Messi e seus companheiros mostraram ter de sobra. A simbiose entre time e arquibancada evidenciou tal situação. Sorte de um país que se orgulha de seus ídolos Maradona e Messi, tratados como mitos, não apenas pelo que fizeram e fazem dentro de campo, mas também fora dele.

Não é exatamente o caso de Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Neymar, todos saídos da pobreza, e que hoje se lixam para os graves problemas do povo. Não por acaso, são todos apoiadores de um “mito de mentirinha” que cultua a tortura.

Leia mais em Brasília Capital

Compartilhe essa notícia:

Picture of Júlio Miragaya

Júlio Miragaya

Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Colunas

Orlando Pontes

“A revolução virá da periferia, da cultura, da música”

Caroline Romeiro

OMS revê papel dos medicamentos no tratamento da obesidade

José Matos

A escada da vida

Júlio Miragaya

5 de dezembro de 1941: a virada na 2ª Guerra Mundial

Tesandro Vilela

IA generativa muda hábitos digitais na América Latina

Júlio Pontes

Cappelli lidera engajamento entre os pré-candidatos ao GDF

Últimas Notícias

Léo Santana será atração do Viva Piri 2026

7 de dezembro de 2025

120 vagas para concurso para Guarda Municipal em Valparaíso

7 de dezembro de 2025

OMS revê papel dos medicamentos no tratamento da obesidade

6 de dezembro de 2025

Concluída duplicação da BR-050 até Delta-MG

6 de dezembro de 2025

Newsletter

Siga-nos

Facebook X-twitter Instagram

Sobre

  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente
  • Anuncie Aqui
  • Fale Conosco
  • Politica de Privacidade
  • Versão impressa
  • Expediente

Blogs

  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade
  • TV BSB Notícias
  • Pelaí
  • Nutrição
  • Chico Sant’Anna
  • Espiritualidade

Colunas

  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
  • Geral
  • Política
  • Cidades
  • Brasil
  • Esporte
Facebook X-twitter Instagram
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso

© Copyright 2011-2025 Brasília Capital Produtora e Editora de Jornais e Revistas LTDA.