A Câmara dos Deputados aprovou, há exatos dois anos, a autorização do prosseguimento do processo de impeachment da até então presidente da República Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. A sessão durou 9 horas e 47 minutos e teve 367 votos favoráveis e 137 contrários, sete abstenções e dois ausentes. Esta foi a segunda vez na história que a Câmara votou o impedimento de um presidente. A primeira foi em 1992, quando os deputados aprovaram a abertura do processo contra o Fernando Collor de Mello, atual pré-candidato nas eleições de 2018 ao Planalto.
O processo de impeachment começou em 2 de dezembro de 2015 e teve seu fim em 31 de agosto de 2016, quando Dilma perdeu o cargo de Presidente da República após o Senado Federal culminar com uma votação em plenário resultando em 61 votos a favor e 20 contra a saída. Nesta mesma data, Michel Temer assumira o poder.
Mesmo com a perda do mandato Dilma Rousseff manteve alguns direitos, como seguir com o direito de ocupar cargos públicos e possuir um staff composto de quatro seguranças, dois motoristas e dois assessores. A ex-presidente deverá se candidatar ao Senado por Minas Gerais nas eleições deste ano.