A partir de uma demanda da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, o Memorial dos Povos Indígenas passou contar com o trabalho de jovens indígenas, desde o dia 2 de janeiro, para auxiliar os turistas durante a visitação no local, com intuito de proporcionar um atendimento diferenciado ao público.
Integram o grupo os jovens Fêtxawewe Guaguajara, Dariana Machado, Jeilane de Souza, Yassury Souza Queiroz, Lucinha Alves, Eliane de Souza, Lezenita Lopes, Iraelson Lopes, a maioria da etnia Guajajara. Todos estão na faixa de 14 a 19 anos.
Os indígenas fazem parte do programa Jovem Candango, voltado à aprendizagem de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Lucinha Alves tem 14 anos e é a guia mais nova do grupo. “Esse trabalho, para mim, está sendo muito fácil, o mais difícil é que eu sou tímida, mas estou perdendo a timidez cada vez mais para pode falar do que eu sei para o povo que não sabe da cultura indígena”, disse.
Fêtxawewe Guaguajara contou que é comum ver estrangeiros pelo memorial. O jovem disse que, apesar da dificuldade em falar outra língua, eles conseguem falar sobre as peças expostas no memorial.
Durante as visitas, os guias podem fazer pinturas corporais indígenas, contar histórias e lendas, usar o espaço da arena do memorial para a prática de jogos como cabo de guerra, arco e flecha e peteca.
Surpresa – Para a analista ambiental Simone Soares, muita gente não conhece a cultura e a riqueza cultural que existe no país. A analista disse que ficou surpresa com o passeio. “Estou achando a exposição interessante, tem muita coisa. Eu pensei que [o museu] era pequeno, mas é bem maior. Os guias são ótimos e estão me explicando tudo direitinho, com todos os detalhes. Eles estão de parabéns.”
O memorial reúne 380 peças de artesanato indígena. O espaço funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.
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