Chico Sant’Anna
O Ninho das Águias de Prata se prepara para receber novos moradores. Adquiridos no governo de Dilma Roussef, os primeiros quatro caças Grippen F-39E chegam de forma operacional à Base Aérea de Anápolis e passam a patrulhar os céus do Brasil.
Ao pousarem no Planalto Central, os caças suecos dão fim a quase meio século de reinado dos Mirage, aviões franceses de interceptação, que voavam a Mach 2.2, duas vezes a velocidade do som, na defesa do espaço aéreo brasileiro.
Foram encomendados à Suécia 36 Grippen F-39E a um preço de R$ 4,5 bilhões, incluindo a transferência de tecnologia para o Brasil. A FAB quer adquirir mais aeronaves, mas as prioridades financeiras do novo governo é que darão o ritmo da modernização da esquadrilha.
Defesa
A Base de Anápolis, que abriga o 1º Grupo de Defesa Aérea, entrou em operação em 1972, como parte do esforço para implantar um sistema de defesa aérea no país. Os primeiros jatos foram os Mirage III, semelhantes aos utilizados, em 1967, na Guerra dos 8 dias, entre Israel e um grupo de países árabes.
Posteriormente, em 2005, foram comprados Mirages 2.000, de segunda mão da Arábia Saudita, e reformados para atuarem no Brasil. Os Mirages eram considerados caças de excelência. Além do Brasil, onde deixaram de operar em dezembro de 2000, utilizaram-no países como França, Espanha, Suíça e Israel.
Leia matéria completa no blog Brasília, por Chico Sant´Anna