Alessandra Terribili*
Sob arrocho salarial há oito anos, vendo sua qualidade de vida e suas condições de trabalho piorarem a cada dia, a categoria do magistério público do DF aprovou greve, que começa em 4 de maio, em assembleia geral realizada na manhã desta quarta (26). Ao final da assembleia, os e as participantes saíram em caminhada pelo Eixo Monumental até o Palácio do Buriti.
A greve começará dia 4 de maio, cumprindo os trâmites legais. Até lá, é fundamental que todos e todas mobilizem suas escolas, conversem com seus colegas e com a comunidade escolar para a construção da greve. Vamos ampliar a adesão ao movimento e pressionar o governo para que os resultados da negociação sejam positivos para a nossa categoria! Queremos reestruturação da carreira já!
A comissão de negociação informou que, em reunião com o Sinpro na segunda-feira (24), a Casa Civil, representando o GDF, assumiu o papel de coordenar a negociação sobre a reestruturação da carreira do magistério público. As secretarias de Economia e de Educação também participarão do processo. Uma nova reunião foi agendada para 3 de maio.
Na pauta, estarão itens importantes, como a incorporação de gratificações (Gase e Gaped, por exemplo), e melhorias no processo de progressão na tabela salarial. Além disso, melhores condições de trabalho, nomeação de todos os aprovados e aprovadas do último concurso público, e a valorização de todos os profissionais da educação, efetivos (as), temporários (as), aposentados (as) e da ativa.
Essa reunião foi uma vitória importante da pressão que a categoria vem exercendo sobre o governo desde a assembleia de 14 de março, com mobilização nas cidades e debates dentro e fora das escolas. Além disso, a articulação com a Câmara Legislativa tem sido produtiva e contribui para que as reuniões de negociação aconteçam.
Professores (as) e orientadores (as) educacionais do DF reivindicam a manutenção da reunião agendada, e que o governo encontre uma saída para a greve! Sempre dissemos que a responsabilidade sobre a greve estava nas mãos do governo. Agora, o desfecho do movimento depende do governo!
Todos às escolas para ampliar a adesão, fortalecer o movimento e fazer uma assembleia histórica dia 4 de maio!