Mal começou a mobilização dos caminhoneiros que prometem fechar estradas pelo Brasil. Mas os brasilienses mais precavidos já foram para os postos de gasolina garantir o abastecimento. Foram identificadas filas em vários pontos da cidade.
Ainda está fresco na memória dos brasileiros a crise de abastecimento causada pela greve dos caminhoneiros em maio de 2018. A professora Luciana Resende, 53, aproveitou a volta para casa e abasteceu em Águas Claras. “Meu carro ainda tinha meio tanque, mas achei melhor previnir qualquer problema futuro”, afirma. “Foram quinze minutos na fila”, completa.
Protesto crescente
Até esta quarta-feira (6), a Polícia Rodoviária Federal contabilizava 16 cidades de três estados com paralisações de caminhoneiros. São eles Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
Segundo algumas líderes da categoria, as pautas defendidas nas manifestações são distintas das propostas pelas associações de caminhoneiros, como o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Em comum, a briga pela redução no preço dos combustíveis, mas com acusações políticas diferentes.
Perigo
Denúncia do Brasília Capital aponta que grupos de apoiadores do presidenteJair Bolsonaro se preparam para um novo ato contra o Supremo Tribunal Federal nas próximas horas. Os manifestantes estão escondidos em locais fora do radar das autoridades policiais.
Eles prometem sair a qualquer momento em direção à Esplanada para pressionar os ministros a votar o Marco Temporal em favor de produtores e gente ligada ao agronegócio.