Numa nota institucional, o STF respondeu ao ataque de Bolsonaro que, na sexta-feira (5), acusou o ministro Luís Roberto Barroso de “fazer politicalha” ao ordenar ao Senado a instalação da CPI da Pandemia.
Na nota, a Corte afirma que os ministros “tomam decisões conforme a Constituição”. Marco Aurélio Mello disse que “CPI é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas não dá para sentar em cima”.
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou, quarta-feira (7), convite para que o chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, explique o gasto de R$ 2,4 milhões do presidente Jair Bolsonaro no litoral de São Paulo e Santa Catarina, de 18 de dezembro a 5 de janeiro. O requerimento foi apresentado pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Elias Vaz (PSB-GO), Jorge Solla (PTB-BA) e Leo de Brito (PT-AC).
Sem apoio
O encontro de Jair Bolsonaro com banqueiros e empresários, quarta-feira (7), promovido pelo dono da empresa de segurança Gocil, Washington Cinel, causou indignação em diversos grupos de Whatsapp da elite empresarial do país.
Segundo o jornal Valor Econômico, parte do empresariado avalia que o Planalto passou a percepção de que o presidente tem o apoio do segmento, quando, na realidade, teria juntado apenas a parte do setor já ligada ao bolsonarismo.