O governo de Brasília faz um diagnóstico sobre o sistema de transporte rural no DF. Um grupo de trabalho, formado pelas Secretarias de Mobilidade e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, além do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), estuda medidas para recuperar as linhas, a maioria abandonadas pelos permissionários. Existem 97 delas cadastradas no DFTrans.
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Segundo o subsecretário de Planejamento e Gestão Estratégica, da Secretaria de Mobilidade, Leandro Freitas Couto, a expectativa é que a TCB comece a operar, em duas semanas, mais dois itinerários — um em Planaltina e outro no Paranoá —, além das três linhas que começaram a circular ontem de manhã.
A medida faz parte de ações emergenciais adotadas pelo governo para não deixar a comunidade rural desassistida. “Muitas linhas foram criadas na década de 1990 e podem ser absorvidas por operadoras do transporte básico [que atende áreas urbanas]”, explica o subsecretário. Após o balanço nos contratos e na demanda do transporte rural, a pasta vai definir o novo modelo do sistema e abrir licitação para o serviço.
Planaltina e Paranoá
Ontem de manhã (20), três rotas de ônibus voltaram a circular em áreas rurais de Planaltina e do Paranoá. Os locais, segundo levantamento do grupo de trabalho, são alguns dos mais carentes do DF. Juntos, somam mais de 440 quilômetros em circuito fechado — ida e volta. Até sábado, não será cobrada passagem e não haverá funcionamento no domingo. A partir de segunda-feira (25), o valor será de R$ 3.
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