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Sem nova CPMF, equipe econômica decide encaminhar ao Congresso proposta de Orçamento da União pela primeira vez com déficit primário – que deverá ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões; a decisão teria sido comunicada pela presidente Dilma Rousseff ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o líder do Governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que o governo e os parlamentares poderão negociar alternativas para cobrir o déficit durante a tramitação da proposta orçamentária: “Com a frustração da CPMF, se não tiver outra solução, a saída é apresentar o orçamento com o déficit e depois negociar. Aí, é uma conversa do Congresso com o Executivo”, disse
Após desistir de criar um tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o Executivo decidiu enviar ao Congresso uma proposta de Lei Orçamentaria com previsão de déficit em 2016.
A decisão teria sido comunicada pela presidente Dilma Rousseff a líderes aliados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em entrevista a Agência Brasil, o líder do Governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que o governo e os parlamentares poderão negociar alternativas para cobrir o déficit durante a tramitação da proposta orçamentária.
“Com a frustração da CPMF, se não tiver outra solução, a saída é apresentar o orçamento com o déficit e depois negociar. Aí, é uma conversa do Congresso com o Executivo”, disse Delcídio.
O texto do Orçamento, além de prever a arrecadação e os gastos do governo, traz as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), a inflação e o salário mínimo para o próximo ano.
Esta é a primeira vez que o orçamento federal é enviado ao Congresso com deficit primário – que deverá ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões – desde que o inicio do cálculo, na administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (com informações da Agência Brasil).
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