O ministro das Cidades, Jader Filho, elogiou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pela iniciativa de oferecer R$ 46 mil de subsídio para compra de unidades habitacionais por famílias inscritas na faixa 1 (população de baixa renda) do programa Minha Casa, Minha Vida.
Jader Filho destacou que esta ação do estado, em parceria com a União, pode contribuir para zerar a contrapartida do cidadão na hora de pagar o valor da entrada do imóvel com a nova versão do MCMV, incluindo o custo de R$ 170 mil por unidade para a faixa 1 (renda familiar de até R$ 2.640).
“Se a gente soma aquilo que o Minha Casa, Minha Vida já vem trazendo, com ajuda como esta – estou citando o governador Caiado –, obviamente a entrada dos 5% ou 15%, dependendo da faixa que a pessoa estiver, com a ajuda que o governo do estado e as prefeituras podem dar, pode-se zerar essa necessidade de o cidadão pagar essa parcela [de entrada]”, pontuou o ministro, em entrevista ao SBT News na quarta-feira (12).
No dia seguinte, Caiado garantiu ao mesmo veículo total interesse do estado em viabilizar a parceria, por meio do programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria. “É certeza absoluta [que a parceria será fechada]. O cidadão paga as parcelas depois. Os primeiros R$ 46 mil ele recebe do estado”, disse.
Segundo Caiado, a volta da faixa 1, aliada a uma parceria com estados e municípios, vai permitir ampliar a entrega de novas residências. Além da modalidade Crédito Parceria, o governo de Goiás viabiliza moradias a ‘custo zero’ em diversos municípios, sem nenhum custo de entrada ou financiamento. Até julho deve ser iniciada a entrega de seis mil casas nessa modalidade.
O governador acrescentou que a parceria vai incrementar a entrega de novas unidades habitacionais pelo interior do estado. “São casas dignas, em que o cidadão deve pagar uma parcela de R$ 100 a R$ 200. Isso dá condição para que a pessoa de baixa renda possa arcar com esse valor”, explicou. “Nós entramos com os R$ 46 mil do Tesouro estadual para pagar a primeira parcela do cidadão pra depois ele continuar pagando à Caixa Econômica Federal”, completou.