Da Redação
A Deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, foi hostilizada e sofreu ameaças de um homem bolsonarista. A confusão ocorreu no domingo (6) em um estabelecimento, na 406 Sul, em Brasília. Gleisi estava acompanhada do ex-senador Lindbergh Farias (PT).
Ambos foram hostilizados e ameaçados por um empresário. Testemunhas gravaram o momento em que o agressor, identificado como Ney Carneiro Filho, fez xingamentos como “babaca, babacão” e disse que “o malandro está de volta”. Ele também fez ameaça: “Vou te dar uma porrada”.
Ney Carneiro Filho, suspeito de agredir Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias – Foto: Reprodução Google
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia, na Asa Sul, como crime decorrente de violência político-partidária, além de injúria, ameaça e vias de fato – agressão que não deixa lesões. A polícia apura o caso.
Segundo uma das vítimas o agressor gesticulava e imitava uma arma de fogo em direção à mesa de Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias. “Um senhor de camisa verde escrito Brasil, que agora sabe-se tratar de Ney Carneiro Filho, começou a gesticular na direção da mesa imitando uma arma de fogo”, disse uma das vítimas no boletim de ocorrência.
O bolsonaristas simulou que chamaria outras pessoas para o restaurante, informou em depoimento, a mulher – “o senhor pegou o celular, aparentemente para chamar outras pessoas. Em determinado momento, o autor perguntou para outros clientes em quem haviam votado para presidente e disse: ‘Vou ali arrumar uma confusão agora”.
De acordo com o boletim, o homem se aproximou da mesa dos petistas e, imediatamente, funcionários do restaurante o seguraram e levaram para longe. Mas ele continuou a gritar em direção ao grupo.
Ney Carneiro Filho é dono de uma loja de multimarcas na 407 Sul. Ele foi contido por seguranças e outras pessoas que estavam no local.
Foi instaurado um inquérito policial para apurar o fato. Segundo o delegado Jônatas Silva, da 1ª DP foi incluído um vídeo da confusão no processo, assim como imagens de câmeras de segurança do local. Segundo o delegado, testemunhas ainda serão ouvidas durante a apuração.
Com informações do G1.