O juiz Sérgio Moro condenou o ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão em regime fechado. A condenação se deve à 28ª fase Operação Lava Jato que foi deflagrada em abril. Donos e executivos de empreiteiras também foram condenados.
Gim Argello se enquadra nos crimes de corrupção, lavagem e obstrução à investigação de organização criminosa e está preso desde abril quando todo o esquema foi descoberto. A força-tarefa da Lava Jato afirma que há indícios concretos de que ele solicitou vantagem indevida para evitar que os empreiteiros fossem chamados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014.
\”O condenado, ao invés de cumprir com seu dever, aproveitou o poder e oportunidade para enriquecer ilicitamente, dando continuidade a um ciclo criminoso. A prática de crimes por parlamentares, gestores da lei, é especialmente reprovável, mas ainda mais diante de traição tão básica de seus deveres públicos e em um cenário de crescente preocupação com os crimes contra Petrobrás\”, disse Moro.
Os réus desta ação são:
-Jorge Afonso Argello (Gim Argello) – ex-senador pelo PTB
-Jorge Afonso Argello Junior – filho do ex-senador – absolvido
-Paulo César Roxo Ramos – assessor do ex-senador – absolvido
-Valério Neves Campos – ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal – absolvido
-José Aldemário Pinheiro Filho – ex-presidente da construtora OAS
-Roberto Zardi Ferreira – diretor de Relações Institucionais da OAS – absolvido
-Dilson de Cerqueira Paiva Filho – executivo ligado à OAS – absolvido
-Ricardo Ribeiro Pessoa – dono da construtora UTC – 10 anos e seis meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
-Walmir Pinheiro Santana – ex-diretor financeiro da UTC – 9 anos, oito meses e 20 dias de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.
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