Todo o trecho que desabou do viaduto da Galeria dos Estados, no Setor Bancário Sul, em 6 de fevereiro, será demolido e reconstruído. Os demais, por sua vez, terão fundações e colunas reforçadas e receberão nova estrutura, chamada laje de consolidação.
É o que anunciou o governo de Brasília nesta quarta-feira (28), em entrevista coletiva no Palácio do Buriti.
A decisão leva em consideração as soluções apresentadas pela Universidade de Brasília, pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), e de demais instituições da sociedade civil, como o Clube de Engenharia.
“É uma solução híbrida, uma vez que todo o trecho que colapsou será demolido e reconstruído”, afirmou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Márcio Buzar.
A obra será feita por meio de licitação, ao custo estimado de R$ 15 milhões. O projeto executivo será de responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A previsão é que até setembro a intervenção esteja finalizada.
Ações na Galeria dos Estados e monitoramento de pontes e viadutos
A demolição e remoção do bloco que caiu ocorreu em 24 e 25 de fevereiro. A quebra da estrutura durou nove horas e 15 minutos ininterruptos. Cerca de 200 toneladas de entulho foram retiradas por 46 caminhões.
O material será reaproveitado pela Novacap em meios-fios, tampas de bocas-de-lobo e outros equipamentos.
Assim que parte do viaduto caiu, em fevereiro, o governo de Brasília iniciou os planos emergenciais para a manutenção do espaço. Primeiro o trânsito da via foi alterado para que os trabalhos de escoramento pudessem ser feitos.