Em 2018, o Prospera, programa de microcrédito produtivo do governo de Brasília, entregou R$ 1,5 milhão a 141 empreendedores. Novas entregas estão previstas ao longo do ano, tanto para negócios na área urbana quanto para produtores familiares e cooperativas rurais. Trabalhadores do campo interessados em conseguir recursos para investir no próprio negócio devem ir a um dos postos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF).
Já os da cidade — recém-formados e empreendedores formais e informais — precisam ir às unidades do Plano Piloto (Setor Comercial Sul, Quadra 6, Lotes 10 e 11) ou de Taguatinga (Avenida das Palmeiras, Quadra C4, Lote 3), de segunda a sexta, das 8 às 18 horas. Informações diversas sobre o programa, no entanto, podem ser obtidas em qualquer uma das agências do trabalhador.
O dinheiro pode ser usado para capital de giro, custeio e investimento, e os recursos saem do Fundo de Geração de Emprego e Renda do DF. A empreendedora Izabel Cristina Pereira Filha, de 51 anos, tem uma loja de roupas femininas em Águas Claras há um ano e três meses. Das seis cartas de crédito já obtidas pelo programa, essa será a primeira para investimento no novo negócio. Antes, a venda era feita de porta em porta.
“O Prospera me ajudou a realizar o sonho de montar uma loja para mim”, diz. “Os juros são baixíssimos, e isso é o que mais atrai e o que nos faz acreditar”, completa. Com a sexta carta de crédito, recebida na última semana, a empreendedora investirá na compra de produtos.
Taxas de juros
Na área urbana, a taxa de juros é de 0,75% ao mês para capital de giro e 0,70% para investimento. No campo, de 2% ao ano para custeio e de 3% para investimento. O aval para obtenção do microcrédito pode ser por meio de terceiros (fiador) ou solidário (em grupo). O programa é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e tem o apoio do Banco de Brasília (BRB) e da Emater-DF.